sábado, 25 de setembro de 2010

não-concreto

Saudades. Saudades de um tempo que não volta. Saudades de alguém que deixastes para trás. Saudades de coisas inexplicáveis. Saudades de quem não se deve ter. Saudades de algo “intocável”. Isso, como sentir saudades de algo que intocável? De algo que não nos pertence, e nunca pertenceu. Como ficar saudoso com um “não-concreto”? Ah, o não-concreto! Sempre tão deslumbrante diante os olhos. Mas uma coisa é certa. É chegada a hora de dizer não a essas saudades doloridas, intocáveis, não-concretas. De uma forma ou de outra, essa tal saudade, transforma-se em tristes lágrimas. O que era pra ser de alegria.

Valeu, saudade, por me deixar assim... simplesmente assim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário