segunda-feira, 7 de novembro de 2011

como?

 como desconfundir o confuso?
como aceitar o inaceitável?
como sorrir quando se quer chorar?
como amar quando há mágoas?
como querer ficar longe estando tão perto?

terça-feira, 9 de agosto de 2011


E o foi o sonho mais perfeito.

O sonho dos sonhos.

Aquele que se apertam os olhos para não acordar.

Mas ela acordou e viu que não era real.

Era sonho.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Primeiro Beijo

Ela já havia beijado algumas pessoas, mas ELE nunca. Esse era o seu maior desejo. Desejo esse que, por um curto período de tempo teria sido realizado, mas não dependia somente dela. O desejo era recíproco, TODOS sabiam disso. Mas algo os impediam. Como a certeza da soma de 2 + 2, era ela sonhar TODAS as noites com tal beijo.

O tempo passou e tal desejo, sentimento, vontade passou (ou apenas teria ficado em seu subconsciente), o fato era que ela já não sonhava mais com isso. Já havia amadurecido a idéia de que isso NUNCA fosse acontecer. A faculdade e o trabalho estavam tomando todo o seu tempo, TALVEZ esse fosse o motivo do “esquecimento”. Até surgir uma viagem. A VIAGEM.

Ao saber o destino, ficara descompassada. Ele já não habitava seus pensamentos há muito tempo. Ela já não sabia como era sentir-se assim. Definitivamente, ele era a sua grande paixão. Todos sabiam a pergunta que pairava em sua cabeça “será que vou encontrar com ele?” A cada vez que pensava nele, respirava fundo para não perder o foco do que estivesse fazendo. Até chegar o dia que iria para a cidade dele.

Chegando à cidade, perdera totalmente a noção do tempo. Estava lá a trabalho. Mas entre uma hora vaga e outra, ia aos Shopping’s  da cidade. Principalmente as livrarias, gostava de se perder entre os livros e criar seu próprio romance. Em uma dessas idas, por total ajuda do destino ou seja lá o que quer que tenha os ajudado, ela se esbarrou nele, com o seu melhor estilo desajeitada, deixando tudo o que segurava cair, até mesmo os seus óculos.

E como em toda cena de romance, ele a ajudou a pegar seus materiais caídos, levantando lentamente e com olhar fixo ao dela. Até então, estava acontecendo tudo do jeito que ela imaginava. Desajeitada e tímida, não tinha reação, sentia-se envergonhada pelo que acabara de acontecer. Então os sinos tocaram ao escutar, dessa vez de perto, frente a frente, a voz que para ela era melodia.

Agora ela entendia o porquê de ter se apaixonado por tal homem. Ele tinha um sorriso que não cabia em lugar algum, seus olhos castanhos brilhavam mais que luzes de Natal, sua voz era sinfonia para seus ouvidos e o seu toque... Ah o seu toque! O mais desejado, a pele mais macia. Ela o olhava como se não houvesse amanhã, o olhava de um jeito que queria gravar todos os detalhes. Pois sabia que este momento era único.

Saíram da cena desconfortante e foram caminhar pelas ruas da cidade. Ele mostrara os pontos turísticos. Até chegar ao seu refúgio. O lugar aonde ele ia quando queria esquecer os problemas. Era o ponto mais alto da cidade. Sentaram no chão e continuavam a conversar. Ate chegar a hora de ela ter que voltar ao trabalho.

Estava anoitecendo, o Sol estava se despedindo com um amarelo e laranja atingindo o horizonte. Ele pega sua mão e começa a dizer coisas que ela jamais imaginava. Ele se aproximava cada vez mais, enquanto seu coração ficava descompassado e sua mão fria, a respiração por vezes falhava. A cada palavra que ele dizia, ela sentia seu coração bater mais e mais forte; chegara a pensar que ele o escutava. Ela estava sem reação. Seu iPhone estava perto, e com descuido apertou o play, e por ironia do destino (mais uma vez?) começa a tocar a musica deles. A música que eles prometeram não “cantar” para mais ninguém. E ele foi se aproximando, aproximando... Olhos fixos e radiantes, mãos frias e tremulas do nervosismo que havia tomado conta da situação, o sorriso mais belo acabara de ser dado. Enfim os olhos estavam fechados e seus lábios se tocaram, pela primeira vez. Embalados por uma paixão reprimida e que jamais havia sentido antes. O ato mais doce estava acontecendo. Um filme estava a passar na cabeça dela. O seu sonho, com todos os detalhes, estava sendo realizado. Ela não queria abrir os olhos e pensar que não passara de mais um sonho; que tudo que estava vivendo era mais um de seus milhares de sonhos. Ela nunca havia beijado lábios tão doces. Era uma sensação indescritível. Lentamente seus lábios iam se distanciando. Seus olhos tornaram-se a fixar. Eles sorriam e se abraçaram; contemplaram ali, pela ultima vez, o pôr-do-sol.

sexta-feira, 25 de março de 2011

A Carta




Ela sabia que nada mais iria acontecer. Já havia passado pela escuridão. Estava bem, seguindo em frente. Sendo feliz (feliz? Não. Ela não estava feliz, sabia que só alcançaria tal plenitude se estivesse ao seu lado, mas fingia estar aos seus amigos). Focada no trabalho, curso. Enfim.
Era seu aniversário, e pela primeira vez, passaria sem ele. Para ela comemorar aniversário não fazia muita diferença. Não se importara caso não festejasse. Mas resolveu reunir alguns amigos.
Minutos antes dos amigos chegaram à sua casa, recebera uma carta. Recebera “A” carta. Quando viu o remetente, preferia não acreditar. Era dele. Ele que te abandonara, ele que o deixou sem chão, sem rumo, sem esperança. O mesmo que a amou de formas inimagináveis. Ele que sempre lhe surpreendia e a fazia ficar sem ar a cada demonstração de amor.
Ao ler a tal carta, um misto de sentimentos e lembranças veio à tona. Seus olhos ficaram vidrados diante as letras. Começara a arder, já que não conseguia piscar, lacrimejar. Não teve reação. Por um momento pensou (pensou? Ela não conseguia pensar em mais nada, só na carta, só nele) que fosse desmaiar, já não sentia suas pernas. Escutara pessoas chegando, e por uma ação súbita e impulsiva, rasgou a carta e jogou no lixo da sua escrivaninha.
Como se nada tivesse acontecido, recebeu todos bem.
O som estava a tocar, até começar a tocar a sua música. A música deles, que eles se lembravam. E mais uma vez teve uma ação impulsiva. Começou a apertar todos os botões do som na tentativa de desligar, ou simplesmente passar a tal música. Conseguido passar, agiu como se nada tivesse acontecido.
Todos haviam ido.
Preparou-se para dormir. Ao deitar-se, seus olhos ficaram fixos à lixeira. Foi até lá, pegou a carta rasgada, montou e releu:
“Minha amada Liz.
Envio-te esta carta com todo amor que ainda cabe em mim. Ainda te amo e sempre te amarei, mas sabemos que este amor não pode mais ser vivido. Envio-te também, para lhe parabenizar. Sabes que desejo a você tudo de mais doce e real nessa vida. Espero que tenha chegado na sua data.
Tudo foi breve e definitivo. Eis está gravado, não no ar, em mim. Que por sua vez escrevo, dissipo. (C.D.A.)’
Com amor, Darcy.”

terça-feira, 22 de março de 2011

50 fatos sobre mim

1) Amo filmes e seriados;
2) Estou aprendendo a gostar de ler;
3) Acredito em signos;
4) Sou extremista
5) Sou extremamente impaciente

6) Tenho raiva de quando ficam menosprezando as coisas que eu sinto
7) Dou valor a coisas que não são mais valorizadas
8) Ainda farei Jornalismo
9) É mais fácil eu chorar com seriados do que a vida real
10) Fico feliz em momentos de silêncio

11) Acordo de mau humor
12) Não entendo pessoas xiitas
13) Não entendo o fanatismo extremo
14) Adoro o sarcasmo (é sexy)
15) Tenho queda por homens GRANDES.

16) Não gosto de homens baixos
17) Não acho o Brad Pitt bonito
18) Procuro um amor perfeito
19) Sou intolerável, chatíssima e comigo é 8 ou 80.
20) AMO homens misteriosos

21) Detesto pessoas que se acham íntimas no primeiro contato
22) Tenho amigos de anos virtuais
23) Odeio que mexam nas minhas coisas
24) Choro de raiva
25) Não confio nas pessoas, e nem faço questão.

26) Ainda vou para Itália
27) Ando desacreditada nesse tal de amor (por hora. rs)
28) Quero ser mãe de um casal
29) Sonho em casar como manda o figurino
30) Tenho medo de FORMIGAS (sim. FORMIGAS)

31) Estou SEMPRE com os dois pés atrás, quando alguém é muito bom comigo 
32) ODEIO ser acordada.
33) Detesto pessoas politicamente corretas
34) Não acredito naquelas pessoas que se dizem felizes o tempo todo
35) Tenho uma mente MUITO ociosa (queria que fosse mais criativa, maas...)

36) Não sou inteligente (mas gostaria. rs)
37) Não vejo maldade nas coisas como a maioria das pessoas
38) Creio em Deus, e isso pra mim basta.
39) TENHO MUITO MEDO DA MORTE.
40) AMO filmes inteligentes.

41) O sarcasmo, por muitas vezes, me consome.
42) Tenho ciúmes, admito, mas nada doentio. E quando estou com ciúmes, o sarcasmo somada a ironia, fala mais alto
43) Quando não gosto de uma pessoa não faço questão de ser educada com ela
44) Odeio burrice.
45) Ainda trabalho numa redação de jornal impresso.

46) Me estresso ao ter que explicar o obvio
47) Não gosto de palhaço
48) Prefiro pessoas inteligentes que bonitas
49) Gostaria de morar em outro lugar
50) AMO Salvador, mas não pertenço a esta cidade.

(ideia roubada da Nessa.)